sábado, 15 de junho de 2013

Carlos Manuel Alves Margarido

Sozinho

Cerca-me a cidade, 
Locais, esconderijos desabitados… 
Ar pesado, vento morto, 
Flautas, tambores, sons…
Assobio triste,
Flores envenenadas,
Passado pálido…
Crescente sem sabor!
Esboçam-se lembranças
Desenhadas nas lágrimas…
Leito de dois braços,
Fria a escuridão do peito,
Dobras de mim próprio, sozinho! 

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