domingo, 9 de junho de 2013

Auber Fioravante Júnior

Pedido de Amor

D’uma lágrima nasceu um verso
Pela face deslizou, versejou, semeou 
E colheu do peito nu uma cantata encantada
Nas proles poéticas de uma certa tela
Oriunda das brochuras, das tintas, alquimia!

De lá, d’onde moram as nuvens
Surge em lamentos seresteiros o luar...
Ah, o luar de beijos e maestria sublimando
Desejos, realejos que cantam aos ventos
Indutores das estrofes, tecidos de amar!

Saudade... Ah, saudade,
O avesso que não quer se calar
Fronte ao delinear da poesia vestida de cetim,
Azul frenesi declama os céus em véus
Sagrado seja o anverso amor... Ventre veludo!

Do tantra o perpetuar das palavras dançantes,
O instante alucinante do sussurro sem pecado,
Tão somente o sentir do sentimento em devaneios
Impares, pelo olhar a busca do silêncio, luzes
Ao voejo das pétalas grafando no leito, paixão!

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