quarta-feira, 19 de junho de 2013

Auber Fioravante Júnior

Um Verso chamado Amor

Palavra após palavra, 
Caio no apreço das emoções unas 
Ao dia ganhando forma de noite calada, 
Em temas vindouros de aventuras,
Venturas mesclando-se ao divagar
Das alçadas velas aos ventos,

E a nau ruma a um norte poético, eclético
Como os pontos luzeiros diagramados pelo céu
Feito constelações mapeadas pelo âmago,
Por um efeito borboleta d’onde botões
Se fazem flor, um buquê ao sentimento!

A vida desliza ao gelo fino da geada
Própria da estação dos galhos secos,
Do navegar em águas venezianas
Criando em cada remada, um afago,
Um etéreo e longo beijar!

Um verso chamado de amor
Revelou-se d’alma declarou-se em pétalas,
E nas folhas em branco germinou poesia
Onipresente ao tempo, acrópole aos avessos
Escultores da lua, do plano paixão!

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