sexta-feira, 7 de junho de 2013

Armindo Loureiro

Amor…

E quando ouço falar de amor
Eu rio-me um pouco por dentro
É que dele advém a dor
Agora e a qualquer momento
Meu amor, dizes-me tu com carinho
E eu respondo-te da mesma maneira
Passo-te a mão e dou-te um miminho
E a seguir vamos ambos prá brincadeira
Mas que belo é o amor
Quando assim ele acontece
E mesmo que haja dor
Ela assim desaparece
Desaparece a dor e tudo o mais
Que possa em nós existir
E ambos começámos aos ais
E de tantos acabamos por dormir
Depois das forças retemperadas
Numa sesta desconforme
Lá vamos de mãos dadas
Os dois matar a fome
A fome, a verdadeira
Não aquela que dá prazer
E que depois da brincadeira
Só no prato há prazer
É assim que eu o vejo
Esse amor florido
E depois de mais um beijo
Tu me chamas meu querido
E eu gosto do tratamento
Que é feito com responsabilidade
Mas que belo aquele momento
Ainda agora sinto saudade
Brinco a bom brincar
Quando isto o possa dizer
É assim que te quero amar
Porque em ti… Amor! É só prazer.

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