quarta-feira, 5 de junho de 2013

Agostinho Borges de Carvalho

Melancolia

Deixei o tempo
sossegar este gemido.
Devorei corações
e sem mais alusões
sorvi o favo de
mel com fel.
Meu pranto
se quedou
e lancei ao
mar
os desejos
de tua lucidez.
Melancolia
enche este
sonho de
ver o mundo
sem violência
e maldade.
E partilhar
humanidade
dentro duma
concha
de verdade.
Melancolia
é luz deste
olhar a primavera
o mar
e a ave deste
sonho.

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