Ausência de cor
Todas, as cores do meu interior
Estão fora de prazo e em temor
Não trovam nem vacilam
Rastejam, lentas, ao sabor da madrugada
Se eu tivesse asas, ténues
Voava até encontrar, a Primavera
E deixava de vez, este instante
Os minutos ficam, tensos
A boca sofre e narra, um lamento, constante
Tenho-te sem te ter
Sinto o teu perfume
Disperso e incompleto, na ânsia da minha alma
Preciso, de ouvir
Certas palavras
Que o pensamento, fala
Cessar esta sensação deslumbrante, com sabor a pecado
Esquecer certos devaneios
E recordações… que demoram.
Abandonar o teu sopro
Esquecer que vivemos, palavras
E agitamos fantasias da cor do sol
Preciso de encontrar o arco-íris
E encher o místico infinito
Tingir a boca com saudade…
E nos lábios, um sorriso assente
De monja…
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