sexta-feira, 3 de maio de 2013

Marco António Alvarenga

LAÇOS

E assim, vamos desatando laços...
Das dúvidas que nos deixam marcas,
Dos pulsos que ainda sabem pulsar,
Mas atando o que ficou em pedaços.

E não importa a corda ou o nó,
Sou marinheiro do mar das ilusões,
E sei das pontas que envolvem sonhos,
Já naveguei por oceanos e só...

Também voei pelo espaço, sem laço,
Estive livre do céu da tua lua,
E naveguei pelo brilho dos olhares...

Entrego-me às amarras do teu céu,
Pra viver com você no meu espaço,
Onde os laços, apertados de luares...

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