domingo, 5 de maio de 2013

José Sepúlveda

GENINHA

Quanta saudade, mãe, quanta saudade
Do teu olhar perene de paixão,
Dum coração imenso, da amizade
Da tua mão pousada em minha mão.

Preciso reencontrar todo o encanto
Do teu sereno olhar, dessa alegria
Que muito cedo, para nosso espanto,
Numa manhã de Março se esvaía.

Regressa, mãe, eu quero o teu carinho,
Vem, diz-me no ouvido, bem baixinho
Que um dia vais voltar, ó mãe querida!

E com todo o saber do coração,
Vem, diz-me, por favor, porque razão
Eu vivo em teu viver por toda a vida!

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