À PROCURA DE MIM
Prisioneira da tristeza,
num mar de lágrimas sem fim,
estou eu (agora), assim.
E, no entanto,
dias alegres, eu tenho;
Em que sorrio à vida,
escrevo uma página não lida,
amo tudo no universo
e da tristeza (parece que) me despeço.
Mas, ela volta para me buscar
e nas sua teia me emaranhar;
Não me deixa dar um sorriso,
nem ver a beleza onde é preciso.
Sempre à procura de mim…
Numa demanda eterna…
Quem serei eu, por fim,
ao deixar esta vida terrena?
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