quinta-feira, 18 de abril de 2013

Telma Estêvão

Atrevo-me a sonhar-te

Engano-me a mim mesma
Estremeço, arrefeço e morro de frio
Quando não tenho insónias na madrugada

Quando não sonho…

Nesta tela escrevo os enganos dos meus sonhos…

Em espumas, felicidades desfeitas em nadas
Fios de vida sem sossego
Aqui escrevo os meus versos com prosas meio salgadas.

Mas amo-te tanto, que não te esqueço
E atrevo-me…

Bate a lua prateada
E das cinzas renascem os sonhos
Engano-me a mim mesma
Se não enxugo o orvalho dos meus prantos.

O poder dos sonhos…assusta-me
Quando sem autorização, rumam ao meu coração…

Quando ao meu ouvido segredam…

Espero, tremo e escaldo
Pelo seu calor, atrevo-me
De braços abertos, levito.

Eu aqueço eu me endireito
Quando me tiras o sossego
Eu desfaleço e por ti sonho e aconteço.

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