quinta-feira, 11 de abril de 2013

Ró Mar

“Abril…”

Abril que pregas liberdade aos Ventos,
Aromatizas vermelhos, sangue que há 
Nas guelras do povo, deixai crescer por cá
As tulipas, vísceras de sentimentos.

Ser e escutar o cantar dos rouxinóis
Nas asas melodiosas da Paz, a verde
Pátria do coração, mera plenitude
Aos doirados campestres de que sóis.

Crescei-vos nos trigais da Primavera
Pelas mãos das águas de Abril
E pelo vislumbre do Sol da quimera.

Multiplicai-vos pelo eco do progresso
Em séries florais de ternura e bonança
Ávidos pedaços de juvenil ingresso.

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