“Abril…”
Abril que pregas liberdade aos Ventos,
Aromatizas vermelhos, sangue que há
Nas guelras do povo, deixai crescer por cá
As tulipas, vísceras de sentimentos.
Ser e escutar o cantar dos rouxinóis
Nas asas melodiosas da Paz, a verde
Pátria do coração, mera plenitude
Aos doirados campestres de que sóis.
Crescei-vos nos trigais da Primavera
Pelas mãos das águas de Abril
E pelo vislumbre do Sol da quimera.
Multiplicai-vos pelo eco do progresso
Em séries florais de ternura e bonança
Ávidos pedaços de juvenil ingresso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário