quinta-feira, 4 de abril de 2013

Gaspar Oliveira

Borboleta do amor

Quantas lagrimas eu chorei
Neste coração magoado
Que bate lentamente
No meu peito retalhado

Quantos gritos eu já dei
Sem ninguém me escutar
Sozinho num quarto escuro
Pedi a deus para me levar

Entre a ilusão e realidade
Recordações e utopias
Poemas escritos, rasgados
De um coração dilacerado.

E como uma borboleta a voar
Entre campos verdejantes
Chegaste tu meu amor
Para acalentar a minha dor

Mulher linda e delicada
Minha eterna namorada
Serás sempre a minha flor
No jardim da minha saudade.

Quando um dia eu partir
Numa viagem sem fim
Guarda bem o meu coração
Ele é tudo o que resta de mim.

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