Amor, uma incansável verdade,
que aperta, suspira e jura,
dispersa, lacrimeja e conjura,
poesia, desejo e saudade.
Às vezes afronta a tranquilidade,
e por mais vil que seja a criatura,
aspira, discursa e muda a postura,
e sempre em ninho de intensidade.
Com a paixão traquinando a razão,
do desejar do corpo que flama,
arde, descompassa o pobre coração.
Ah amor que toda criatura clama,
vaza d'alma em pura emoção,
por entre o encanto de quem, ama.
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