Chega de sofrer
Tremendo angústia.
Mar agreste,
Sacode a ventania.
Choro espinhos,
Esmaguei algemas.
Arrebentadas mãos,
Humilharam muralhas,
No temporal do poder.
Lençóis brancos,
Vedaram memória.
Pergunto a ti meu Amor,
A razão da minha dor:
Sou Primavera rasgada,
Mas retorno inteira.
Céus choram por mim.
Castelo dissolvido na areia.
Dividida...
Senti o sangue esvair,
Nos olhos da mentira.
Nada importa...
Nada importou...
Nada existiu...Chega de sofrer...
Dentro de espinhos sai.
Descobri dentro de mim,
...A minha Rosa...
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