sexta-feira, 26 de abril de 2013

Celeste Leite

TEIA DO AMOR

O tempo vai esculpindo silêncios
Ferida dolente do passado
Sendo inebriante a tua sombra
Muito distante dos meus olhos
São ávidas todas as tuas palavras
Que reavivam a minha mente
Sã memorias de tempos idos
Em que te sonho em nuvens
Suculentas como algodão doce
Numa caricia,num beijo,
O solo sagrado do amor-perfeito
Nos ecos dos silêncios dos tempos
Vou sem pressa nas pontas dos dedos
Enquanto os ponteiros do relógio avança gorazmente
Entre novos caminhos e distancias encurtadas
Deixo-me envolver nos braços da noite
No calor do meu desassossego
Deixando a paixão chegar ao meu universo
Mergulhando em parágrafos de teias finas
Ninhos de luzes e cores que o amor teceu.

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