quarta-feira, 24 de abril de 2013

Agostinho Borges de Carvalho

Primavera/abril

Eram nuvens espessas 
que se adensavam no céu.
E havia frio nos corações.
As manhãs eram tediosas,
perdidos na vida,
perdidos no tempo.
E se tivessemos torradas
quentes ao pequeno-almoço,
e liberdade de expressar
o que se entranha
da natureza na nossa pele.
A manhã para ser tolerante
só podia raiar com luz
e sol .
O coração bailava o poema
da sedução.
A primavera gotejou
o orvalho da liberdade
com paz,com gosto
pelo outro.
Liberdade!!!Liberdade!!!
O sonho de nos libertarmos
do arrogante capital,
inunda esta água de ideais
nos quais vamos
beber a esperança.
Sonhar é amar teu
rosto ,livre de espessas trevas.
Es um valor social,
es luar,sóbria,plural.
Primavera renovada
da crença na
paixão da vida.

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