domingo, 4 de novembro de 2012

‎"A Magia do Tempo"

Sabe-se lá,
O que será!?
Sabe-se o que é,

Não
O que virá!
E na Magia
Do Tempo
Rolam
Graves melodias,
Umas entoadas
Outras não!

Hoje sei
Que estou Vivo,
Bem acordado
No Tempo.
Será que terei
Tempo
Para Ver
O que Virá!?

Não perco Tempo
Em conjecturas,
que não
Me deixem
Tempo
Para Viver
O que é,
Amanhã logo se verá!

E o Tempo
Vai passando,
Deixando
Marcas
D'um Tempo,
E trazendo
O agasalho
Do Novo
Tempo,
O que Será!?

Perfeita Magia
Que envolve
Todos os meus sentidos,
E me deixa vigente
Neste Tempo
Que é,
Bem exigente!

Nem quero saber
O que Será!?
Estou Vivo,
Pouco mais
Importa,
O Tempo
Dirá!?

E em breves palavras
Percorro o circuito
Desse magno movimento
Que me extasia.
Pode ser
Até
Fantasia,
O que importa
É que é!

Nem quero pensar
Mais,
Porque pensar
Muito atrofia
O Tempo,
Que se cresce livre e solto.

Quero ir passeando
Bem devagar,
Por este atalho
Que me faz chegar
Com Tempo
Ao Tempo
Que o Tempo
Tem.

Escutem-me...
Apaguem
A poluição,
Esse som
Incomoda-me!

Gosto do tom
Dos passarinhos,
Que fazem
Seus ninhos,
No seu Tempo.

Gosto da Beleza
Deste Tempo,
Que tem
Tempo
Para o Tempo.

Flores
Da Natureza,
Que no esvoaçar
Pelo Mar,
Geram
Um Novo
Tempo,
O das Borboletas
Rosas, algumas violetas.

O Tempo
Que virá,
Como será!?
Pouco me importa,
Estou com um Tempo,
Que não
Deixa margem
Para esse Tempo,
Nem quero pensar,
Não!

Quero Viver,
O Momento
De Magia
Que o Tempo
que é
Tem.
Deixem-me
Ser,
A meu contento.

RÓ MAR




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