BRINQUEI
Brinquei,
manipulei,
usei poesia,
Brinquei,
manipulei,
usei poesia,
e tudo o mais,
o que não podia...
Maltratei nobres
sentimentos,
e momentos...
de amor.
... Fiquei pobre...
ela não o merecia...
Era uma flor,
foi ceifada por mim
atroz ignorante...
farsante…
Com altivez, nobreza,
ela conseguiu, sim…
estar defronte,
… ouvir não!
... e suportar a dor...
Lá partiu,
contristada,
revoltada...
Como qualquer impostor
Bandido banal!
que fiz afinal?...
trair confiança,
de gente de bem
sem culpa,
alguma
por maldição
minha,
inflamada na cabeça...
por outra paixão…
À menina só devia a honra
e não a fazer sofredora
que o fiz,
com agressão.
Não mereço perdão!
Manuel Paquete
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