quarta-feira, 5 de setembro de 2012

“UM SONHO”

Estes meus versos, que te dei, dispersos,

Sonhos que sempre guardar na alma, eu devia,
E que, espontâneos, de repente, um dia,

Saíram para ti e para o mundo em tons diversos…

É por isso que os amo tanto, mesmo que submersos

Porque me deixam o sentir e a fantasia
Em doce, mas cruel, melancolia,
Cada vez que os recordo mesmo ainda imersos!

Ditos, meu amor, pelos teus lábios e memória,

Vertem-me um vivo alento e dão um acrescento
Ao meu coração, de entusiasmo e glória:

É que julgo ouvir o caro acento

Do meu passado e o grito da vitória.
Que sonho, que visão, que encantamento!

Alfredo Costa Pereira

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