Soneto Singelo
A bela rosa que ante a porta espera
No simples gesto que esta mão ensaia
Aguarda só que o teu receio caia,
A bela rosa que ante a porta espera
No simples gesto que esta mão ensaia
Aguarda só que o teu receio caia,
Dissipe o medo de quem te venera...
Desvelo aflito, preso na quimera,
Singela voz, que espreita na tocaia
E o verbo vivo que jamais desma
Coloca os lábios numa mesma esfera.
No raro anseio, próprio de quem sente
E audaz transita, feito alma curiosa
Não hás de andar, assim, impenitente,
Enquanto a sede grito aos céus, furiosa:
Rente ao ouvido é sempre um verso ardente
E um beijo doce aquece a mão e a rosa...
Francisco Settineri.
Desvelo aflito, preso na quimera,
Singela voz, que espreita na tocaia
E o verbo vivo que jamais desma
Coloca os lábios numa mesma esfera.
No raro anseio, próprio de quem sente
E audaz transita, feito alma curiosa
Não hás de andar, assim, impenitente,
Enquanto a sede grito aos céus, furiosa:
Rente ao ouvido é sempre um verso ardente
E um beijo doce aquece a mão e a rosa...
Francisco Settineri.

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