“SÓ SEI QUE FOI EM SETEMBRO”
Há tempos que já lá vão, o meu ingénuo coração
Deixou-se enredar nas teias de uma ilusão acabada,
Que em pouco tempo se transformou numa paixão,
Há tempos que já lá vão, o meu ingénuo coração
Deixou-se enredar nas teias de uma ilusão acabada,
Que em pouco tempo se transformou numa paixão,
Nas margens de um ribeiro, de verdura amarelada!
Lá me corria a vida, mais ou menos inquietada
Mas tranquila, como a pura água do ribeiro
Imaginando sempre nela o espelho da minha amada
Como se ela estivesse a seguir o meu roteiro!
Foi na quadra da minha florescente idade,
Entre risos, harmonias e ansiedade
Já não sei onde e quando foi, já não me lembro!....
Nessa altura a minha alma espalhava alegria
Dos beijos e abraços acesos na ternura e ousadia…
A imagem ficou, mas só sei que foi em Setembro!
Alfredo Costa Pereira

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