“PAZ”
Havia céu a mais e o mar, asa de uma enorme ave
Inquieta, enchia o ar de assombros imprevistos!
Duas mãos enlaçadas, rumo ao êxtase suave
Havia céu a mais e o mar, asa de uma enorme ave
Inquieta, enchia o ar de assombros imprevistos!
Duas mãos enlaçadas, rumo ao êxtase suave
Compunham, poemas de ternura nunca vistos!
Dormindo em noites de luar às três pancadas,
Perdemos a mágica sede de beber o sal das ondas
Que na areia se espraiavam insistentes e redondas
Sob a luz de mil estrelas, moinho de velas paradas…
Prodigiosa dádiva insistente,
A felicidade pairava, acontecia…
Embora de si própria inconsciente!...
A vela branca do moinho de movimento fugaz
Hoje inerte em nosso peito, adormecia…
Como bandeira de paz!
Alfredo Costa Pereira
Dormindo em noites de luar às três pancadas,
Perdemos a mágica sede de beber o sal das ondas
Que na areia se espraiavam insistentes e redondas
Sob a luz de mil estrelas, moinho de velas paradas…
Prodigiosa dádiva insistente,
A felicidade pairava, acontecia…
Embora de si própria inconsciente!...
A vela branca do moinho de movimento fugaz
Hoje inerte em nosso peito, adormecia…
Como bandeira de paz!
Alfredo Costa Pereira
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