sexta-feira, 21 de setembro de 2012

“PAZ”

Havia céu a mais e o mar, asa de uma enorme ave

Inquieta, enchia o ar de assombros imprevistos!
Duas mãos enlaçadas, rumo ao êxtase suave

Compunham, poemas de ternura nunca vistos!

Dormindo em noites de luar às três pancadas,

Perdemos a mágica sede de beber o sal das ondas
Que na areia se espraiavam insistentes e redondas
Sob a luz de mil estrelas, moinho de velas paradas…

Prodigiosa dádiva insistente,

A felicidade pairava, acontecia…
Embora de si própria inconsciente!...

A vela branca do moinho de movimento fugaz

Hoje inerte em nosso peito, adormecia…
Como bandeira de paz!

Alfredo Costa Pereira

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