quinta-feira, 20 de setembro de 2012

HOJE SOU EU



Hoje sou eu, meu amor, hoje sou eu,

que te falo da penumbra dos meus sonhos.
Trago fragores dos dias mais risonhos,
no peito uso o corcel que ainda é teu.

Hoje sou eu, meu amor, hoje sou eu.
Ontem era o rei d’Impérios tristonhos,
falcão derrotado em combates medonhos.
Hoje sou eu, amor, alguém que venceu!

Bocas místicas d’estrelas candentes.
braços elados, lianas ardentes,
mãos que procuram um carinho teu.

Astros que flamejam, deixa-me ver
os teus lábios, rosas de espinhos, prazer…
Qu’hoje sou eu, meu amor, hoje sou eu.


Manuel Manços






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