Solar de Poetas I

Toco-te sem DÓ!

Toca-me
Diz-me algo sobre ti
Invoca-me

Nesse amor que eu senti
Toco-te
Com muito jeitinho
Roço-te
Ai que bom meu amorzinho
E tu demasiado contente
Quase que não davas fé
Já tinhas interiorizado na mente
Que o que é bom tem de estar de pé
Deitas-te logo ao meu lado
Para me ouvir dizer asneiras
E danças ao som de um fado
Mas que belas brincadeiras
Suas a bom suar
E gostas de estar assim
Não há nada como amar
Esse corpo que vai por mim
Sinto em mim grande escaldão
Quando tua pele se encosta à minha
É resultado da nossa paixão
E a minha se parece de galinha
Fico todo arrepiado
Quando faço amor contigo
Passo assim o melhor bocado
E se gosto eu não to digo
Sei que gostavas de saber
Se o que fazes me dá alegria
Mas eu não te vou dizer
Para não dar cabo da magia
És uma bela feiticeira
Que me trás enfeitiçado
Só pensas na brincadeira
Arrebentas comigo ao teu lado

Armindo Loureiro