domingo, 2 de setembro de 2012

A dor é névoa de a-mar,
Invasora de sentidos,
Rochas ponteagudas,
Cravadas nos momentos,
Sublimando-os únicos,

A dor é vaga traidora,
Perfuma-nos de mágoas,
Com brisas de saudades,

A dor contrai-nos a pele,

Enrugando-se elástica,
Gemendo gotículas de sal,
A dor desorienta-nos na rota,
Mas enquanto se auto-sana,
Crescemos mais fortes,
Equilíbrio de alma-mente…
 
Cristina Correia
 
 

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