sem moldura
um raio de sol escarlate
feriu a boca da noite
o mundo cão farejou o assombro
o corpo
do outro lado da rua
o corpo
o grito
o sangue vivo
no paletó branco de cambraia de linho
um único golpe
uma lâmina afiada
o asfalto vermelho
no ar
um cheiro agradável de pão quentinho
espalhava-se com a aurora
Izabel Lisboa

Uau! Sinto-me honrada! Obrigada, José! Grande Beijo!
ResponderExcluirSem moldura a vida acontece, em versos, em prosas, em sangue poesia...
ResponderExcluirUm beijo a todos por aqui, boa semana.
Carmen.
Beijos, Carmem! Obrigada pelo carinho do comentário!
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