terça-feira, 24 de janeiro de 2012

PARABÉNS POR MAIS ESTE ANIVERSÁRIO, POETA!

SEMPRE ESCREVEREI O AMOR...-...SEJA ONDE FOR

Os versos, os poetas...
os rostos...
são elos...
azuis, amarelos?

Por que das questiúnculas?
Que lhes importa a cor
se o que passou ficou,
e vai se eternizar...

Por vezes até o amor fica aturdido...
são tantos os versos, reversos,
que em essência,
ele finda por perder-se. esquecido.

O poeta não é encantador,
ele se encanta...
as estrelas, vêm tocá-lo
para sentirem o porquê de tanto calor.

Versos, rimas, faces,
são no todo um todo
que se solidifica
à medida que fica explicita,
da vontade, o teor...
mas aquele que habita a flor...
aquele que apacenta a dor...
aquele que faz com que a poesia
tome cor,
mesmo sendo lítica,
no modo de se expor...

face, poeta, fonte onde se bebe da água
onde a alma nunca é exposta à mágoa,
simplesmente compõe a magia.
Faz-se luz, sem nostalgia...

seja em dia primaveril...
seja em dia que inda não existiu...

face, poeta, versos, rimas,
poesia, tudo quem vem de outros orbes,
tudo que adeja lá em cima,
são o somatório
do que nunca se faz ilusório,
pois irrisório,
é desconhecer o que seja o amor...

eu o viverei,
seja onde for...
eu o escreverei
enquanto minhas mãos
e meu corpo,
não forem consumidos pela dor...

josemir (ao longo...)


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