Longos caminhos
Que imensidão é o teu olhar
Um rio sereno que caminha pró mar
Águas de segredos
E de sonhos escondidos
Barcos sem barqueiros
Velas sem veleiros
Rumo a mares desconhecidos.
Teus lábios murmuram vida,
Trabalhada e construída
Em sustentáculos de amor.
Teus cabelos brancos são franjas
De um xaile negro estendido
Num fado que canta a dor.
A doçura do teu rosto
Pelas rugas desenhada
Lembra-nos longos caminhos
Força na caminhada.
Se um dia chegar aí
À sabedoria conquistada
Retornarei, certamente
Ao meu ponto de partida
Pois que a velhice é o perfume
De uma flor já semeada
Com raízes bem profundas
Assentes em lições de vida
Misterioso ponto de chegada.
ana homem de albergaria
Que imensidão é o teu olhar
Um rio sereno que caminha pró mar
Águas de segredos
E de sonhos escondidos
Barcos sem barqueiros
Velas sem veleiros
Rumo a mares desconhecidos.
Teus lábios murmuram vida,
Trabalhada e construída
Em sustentáculos de amor.
Teus cabelos brancos são franjas
De um xaile negro estendido
Num fado que canta a dor.
A doçura do teu rosto
Pelas rugas desenhada
Lembra-nos longos caminhos
Força na caminhada.
Se um dia chegar aí
À sabedoria conquistada
Retornarei, certamente
Ao meu ponto de partida
Pois que a velhice é o perfume
De uma flor já semeada
Com raízes bem profundas
Assentes em lições de vida
Misterioso ponto de chegada.
ana homem de albergaria

Nenhum comentário:
Postar um comentário