SENTIDOS
Gotas de chuva que caem
Alongando-se no tecido
Do vestido de cetim
Molhado, colado no corpo
Alvo, feito segunda pele,
Que bela pele em vestido!
Dançando na chuva
Num dia de verão comprido
Mãos para o alto saúdam
A chuva gostosa que desce
E alivia o calor inaudito,
Em tempos quentes,
Como dantes jamais visto!
Pés descalços no ladrilho
Hidráulico, colorido
Pulinhos aqui, ali e acolá
Pra não queimar
Solas tão sensíveis!
Alegrias e mil gritinhos
Gotas que banham felizes
O prazer do bem-estar
Do ser feliz consigo!
Ter só para si toda a chuva
Nesse momento único
Como fonte inesgotável,
Revigorante abrigo!
Sorver d’água que jorra
Goles generosos do céu
Em pingos na língua
Ah! Santo e puro líquido!
A envolver os sentidos
Tal como o cetim
Envolve o corpo alvo
No vermelho do vestido!
E nesse cenário lúdico
Memórias duma inocência
Dos tempos de criança,
Que carrega dentro em si
Vontade simples
De dançar sem frescura!
Num dia quente de verão
Na chuva que alivia
Também o coração
Do peso da vida corrida,
Que assim sem sentido
A gente leva nesses dias!
Gotas de chuva que caem
Alongando-se no tecido
Do vestido de cetim
Molhado, colado no corpo
Alvo, feito segunda pele,
Que bela pele em vestido!
Dançando na chuva
Num dia de verão comprido
Mãos para o alto saúdam
A chuva gostosa que desce
E alivia o calor inaudito,
Em tempos quentes,
Como dantes jamais visto!
Pés descalços no ladrilho
Hidráulico, colorido
Pulinhos aqui, ali e acolá
Pra não queimar
Solas tão sensíveis!
Alegrias e mil gritinhos
Gotas que banham felizes
O prazer do bem-estar
Do ser feliz consigo!
Ter só para si toda a chuva
Nesse momento único
Como fonte inesgotável,
Revigorante abrigo!
Sorver d’água que jorra
Goles generosos do céu
Em pingos na língua
Ah! Santo e puro líquido!
A envolver os sentidos
Tal como o cetim
Envolve o corpo alvo
No vermelho do vestido!
E nesse cenário lúdico
Memórias duma inocência
Dos tempos de criança,
Que carrega dentro em si
Vontade simples
De dançar sem frescura!
Num dia quente de verão
Na chuva que alivia
Também o coração
Do peso da vida corrida,
Que assim sem sentido
A gente leva nesses dias!
Patricia Zago
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