sábado, 14 de janeiro de 2012

Ave ferida




Os sonhos que me abatem…
Em horas…
De delírio…
Onde te escrevo…
Te procuro…
Na face infinitamente oculta…
Do meu querer…
É no verbo [amar]
Que me encontro
…cheia de ti…

Onde me perco… em…beijos
Que te sonho…

E me consomem…em…
…Tocar-te…e…

Na cadeia dos meus desejos …
Teimas ainda em gritar-me!...
Frases silenciosa …e cruas…

Palavras…só tuas…
Que vou temperando…na solidão…

Chorando…sem de mim, ter dó!…
Em espera dolorosa …e abatida…

Como ave que cai ferida…

E morre …Só!



Mel Almeida



Nenhum comentário:

Postar um comentário